REC - Mostra livre

Vivendo de Rock no Espírito Santo, na Mostra Livre, parelela do REC, nesta sexta-feira, 29/08, de 9h às 11h30 no Auditório do Campus II da Faesa, São Pedro.


Então tá, representem-me.

Divulgação do manifesto REP 2008

Eis que quando eu abro minha caixa de e-mails hoje me deparo com uma mensagem intitulada “REP 2008 - Manifesto‏”. Um manifesto sobre a não seleção de filmes de outras universidades que não fosse a própria organizadora do REC.

Realmente, quando conferi a lista de selecionados, me causou estranheza o fato. Nenhuma faculdade além da Faesa e UFES estavam entre as selecionadas. Mas simplesmente toquei o barco, tinha acabado de voltar do FBCU no Rio e estava suficientemente feliz.

Reproduzo na íntegra o manifesto pela atitude desse pessoal!


MANIFESTO

REP 2008 – Rumo À Estação Peixada

Imagine num mundo cada vez menor por conta dos avanços tecnológicos, possibilitando uma comunicação mais eficaz. Esses bens hi-tech a custos mais baixos do que a alguns anos atrás transformam cabeças pensantes em cineastas em potencial.

Agora também imagine um festival de cinema universitário num Estado em que o público alvo, por conta deste e de outros eventos do gênero, sintam-se cada vez mais estimulados a produzir audiovisual.

O REP 2008 (Rumo À Estação Peixada) é um festival de vídeo universitário com a pretensão de divulgar e estimular a produção de cinema nas faculdades do Espírito Santo. A mostra também tem o caráter nacional como forma de apresentar o que é feito nos outros Estados.

Em sua quarta edição, o festival abriu inscrições com alguns pré-requisitos: ser aluno ou egresso de Instituição de Ensino Superior e os vídeos devem ter no máximo vinte minutos. Entretanto, os pré-requisitos foram além daqueles descritos no regulamento.

Dos quase 400 trabalhos inscritos, é estranho saber que nenhum trabalho de faculdade particular do Estado, com exceção da organizadora, foi selecionado.

Isso deixa dúvidas no ar e a mente fértil para algumas teorias sobre o "esquema" de seleção dos vídeos que concorrerem a mostra competitiva.

O Item 1 deve ter sido: nada de outra faculdade particular do Estado entra. Não haveria problema algum em vetar a concorrência num projeto desenvolvido por qualquer organização. Quem gostaria de premiar o inimigo num evento organizado por você e para você? O problema é ter aberto um edital chamando quem foi vetado para participar.

Engraçado é comparar esta com as três primeiras edições. Nos REPs anteriores todos tiveram espaço. Engraçado também é comparar a quantidade de inscrições recebidas nas mostras anteriores: passou de 21 vídeos inscritos na sua primeira edição para 161 no ano passado. Será que, depois de ganhar força, os organizadores descartaram aqueles que também apostaram na idéia?

Vamos para o Item 2: nenhum vídeo participante da "Mostra Produção Independente – Desconstrução", realizada em junho e organizada pela Associação Brasileira de Documentaristas e Curta Metragistas do Espírito Santo. Muitos dos trabalhos exibidos na ocasião eram de universitários. Será que o crivo dos nossos especialistas em cinema está abaixo do pessoal do REP? Ou nenhum dos participantes do Desconstrução inscreveu suas obras no festival universitário? Duvido muito!

Uma pena, pois o lado negativo disso tudo não é apenas para o evento em questão, mas para a produção audiovisual nas universidades e faculdades do Estado. A partir do momento que trabalhos são desenvolvidos pensando em participar do REP. Decepciona ver uma lista de selecionados tão "estranha" quanto duvidosa. Enfim, a bola é da organizadora e quem quiser que organize o seu festival.

O que fica é a decepção de quem apostou num jogo em que as cartas já estavam marcadas. A alma, o objetivo de ser do evento perdeu-se, que era estimular a produção audiovisual local. Porém, como já diz o nome, há um cheiro estranho no ar, um fedor de peixe.

O REP começa na semana que vêm. E se realmente os trabalhos exibidos na mostra competitiva forem superiores aos que produzimos em quesitos técnicos e roteiro, aplaudiremos de boca calada.

Alunos e ex-alunos de outras faculdades particulares
UNIVERSIOTÁRIOS

Vivendo de Rock no Rio de Janeiro

Ainda nào consegui chegar à conclusão sobre se há possibilidade de se viver ou não de rock no RJ, mas garanto que a participação na paralela do FBCU foi ótima!



Que venham os próximos!

Vivendo de Rock no ES na coluna Paulo Otávio

Nota sobre a exibição do vídeo na Coluna Paulo Otávio de 02 de agosto de 2008.